Amanhã vou contrariar meu velho e
desgastado biorritmo.
Vou levantar bem cedo, prometo,
tomar um café preto,
fumar aquele free light criminoso e traiçoeiro,
e mergulhar nas águas frias do mar...
que é pra arejar e arrepiar o pensamento;
pra assustar a dor
que me assusta e me testa todo o dia.
E quando a manhã quiser me deixar, será tarde,
deixá-la-ei primeiro, e acenarei com pose,
e irei...
Ela que sempre me devora
não terá chance, não mesmo,
devorá-la-ei primeiro.
Portanto, amanhã, dor e manhã, - ouçam -
o dia será meu,
como sempre o são as noites de verão!
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Um comentário:
ele é mesmo lindo, mas o paulo já diria pra deixar em prosa, como de fato é, que não há musicalidade pra deixar em versos hehehe
meu padrinho literário tinha que me ensinar alguma coisa, né?
dá pra sentir uma coisa tão boa ao ler isso. marca bastante o tempo que já faz...
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