terça-feira, 28 de julho de 2009
Preservando minha ESSÊNCIA...
... esta que se vai esquecendo pelo caminho arduamente trilhado, quando quase deixamos de pensar por nós mesmos. Esta palavra pensada no silêncio da gente, escondida, preservada, guardada a sete chaves, sem permissão pra ser revelada. Pensamentos caros, só pensamentos, alguns estampando o sorriso na face, outros fazendo tremer o corpo à lembrança, e há ainda os que fazem chorar. Não é a lei da vida? Um grande cesto de variedades que compõe o cotidiano interno de cada ser... Não é privilégio de poucos, não. Todos guardam segredos inconfessáveis. Cada ser humano é tão humano a ponto de não fugir dessa regra. Não creio nas pessoas que dizem: minha vida é um livro aberto. Nenhuma vida é um livro todo aberto! Lá no fundo de cada túnel, nem que seja um único fato inconfessável há... com toda a certeza, deve haver uma folha em branco, escrita apenas na memória do autor. E qual a vantagem de se ser um livro aberto? Arre! Só vejo desvantagens... quero ter minha individualidade, quero guardar alguns tantos segredos, com os sentimentos que lhes convêm, e considerar a minha opinião sobre eles, sem condicioná-los à opinião alheia. Necessito reter em mim sua pureza, porque no meu conceito e apreciação serão puros, evidente, pois pra mim não minto. Se os expuser, estarão imediatamente sujeitos ao contágio da falsa moral reinante nesse mundinho nosso, e aí talvez eu já nem saiba mais quem sou! Talvez eu exagere um pouco, vá lá, mas aprecio divagar, flutuar no tempo, medir a razão e pesar os sentimentos. Assim, secretamente, apenas de mim para comigo.
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