terça-feira, 13 de outubro de 2009

INÉRCIA

Hoje não tô a fim de matraquear, nem filosofar a toa.
Queria deitar na grama verdinha e ficar até o sol se despedir, e o véu da noite descer. Nem sei dizer porquê. Acho que é preguiça, ou cansaço das pessoas e seus conselhos chatos, pincelados de moral falida e de rabugice.
Queria... nem sei mais o que queria. Acho que queria apenas ficar e assistir a vida avançando, existindo, sem medo do próximo.
Próximo que ameaça o próximo, sempre.
Desejo simples e impossível...
O relógio não permite.
O chefe não permite.
O próximo não permite.
Pior que tudo: eu não me permito!

Nenhum comentário: