sexta-feira, 11 de setembro de 2009

E então?

Gente, como é chato estar em meio a uma discussão, onde, por mais que se fale, não se consegue fazer o outro nos entender! Diz-se uma coisa, a criatura entende outra. Tem-se vontade de arrancar cada fio de cabelo, grunhir, esmurrar a parede... enfim, surgem então os desagradáveis "eu isso", "tu aquilo"... e deteriora-se pouco a pouco a relação de afeto. Nesse digládio incessante, cada um acha que o outro está errando, não está enxergando, ou não está aceitando a verdade dita, e certamente por orgulho. "Claro, " - tem-se a certeza, - "é orgulho!" Dessa bola de neve, ergue-se um muro sombrio, difícil de transpor, e os seres vão encurtando seus momentos de convivência feliz, e além disso vão armazenando mágoas profundas ao longo dos anos, que nem mesmo eles conseguem depois explicar como chegaram ao ponto de perder o carinho que os unia. E um vazio se forma nas vidas, nas relações familiares e nas de amizade. As discussões até acabam, pois antes disso a conversa já acabou! Eu gostaria de saber o que fazer pra evitar a tristeza de assistir ao levantamento desse muro que nós mesmos erguemos, e que deixará do lado oposto pessoas que muito amamos e que queremos muito perto de nós, independentemente de pensar dessa ou daquela maneira. Não gostaria de descobrir o que fazer, quando fosse tarde demais, quando os sentimentos estivessem inevitavelmente vazios e nos tornássemos seres estranhos... e tristes!